quarta-feira, agosto 04, 2010

Cada etapa, de cabeça baixa suportei. O peito estava aberto e o coração pulsava. A dor era real, se materializava no meu físico. Agitava-me e debatia-me em silêncio. Não tive companhia, o caminho era solitário. O choro se tornou a minha voz e o meu rosto a própia expressão do sofrimento. Dias densos... dias lentos... dias frios...

Era necessário? Não sei!
Era justo? Não sei!
Era amor? Sim, era!

As coisas acabaram acontecendo da pior forma. Mas, ainda bem que as misericórdias de Deus se renovam a cada manhã. Hoje sinto-me leve, os pesos foram deixados para trás. Um novo dia nasceu e com ele a esperança de uma nova história. Será? Tudo tem um tempo certo, basta esperar. O novo trouxe de volta o brilho do olhar, a ansiedade dentro do peito. Voltar a sorrir e ser feliz é tudo de que preciso. Sei que mereço e por isso não tenho medo do desconhecido. Estou pronto, livre e leve. Tenho pressa, ser feliz já!