quarta-feira, abril 21, 2010

Sim, passa!




"A vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito" (Pv. 4.18).

Tudo passa, coisas boas ou ruins. Não existem momentos eternos, eles têm tempo certo para acabar (jamais me esquecerei disso). É preciso aprender a valorizar o que é importante e desprezar o que é irrelevante. Esse aprendizado só vem com o amadurecimento, o que geralmente acontece depois da perda. Sob sol ou chuva, a vida vai se ajeitando e segue seu rumo independente de nossa vontade. Não temos controle sobre alguns acontecimentos, o que tiver de ser vai ser, cedo ou tarde. A alegria pode ser eternizada pela lembrança e nada mais. A tristeza, por nos maltratar, parece que dura mais tempo do que todos os outros sentimentos, mas também é passageira – apesar das marcas. E assim, prosseguimos, alegres ou tristes, contentes ou incontentes. Mas ao final de tudo a serenidade, já adquirida, nos fazer perceber que tudo teve seu significado na hora certa e, por mais que relutemos àquilo que não estava em nossos planos, a vida continuará nos surpreendendo com momentos.

"Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus" (Rm. 3.28).

terça-feira, abril 13, 2010



O silêncio fala mais do que uma multidão de palavras. É preciso abrir os ouvidos e atentarmos a tudo que pode nos ser revelado. O silêncio nos traz para a introspecção e para a nossa própria companhia. Aprendemos e crescemos quando todos saem e nos deixam a sós com nós mesmos. Ele nos deixa mais sensíveis à voz do Criador. Podemos fechar os olhos e nos conectarmos com o Deus onipresente que criou todo o universo e todas as criaturas, mas que vive intensamente dentro de nós. Quando Jesus estava prestes a morrer, Ele ficou em silêncio e refugiou-se na presença de Deus através de uma oração. Sua alma se despia plenamente deste mundo e ligava-se àquele que sempre está pronto a nos ouvir. O nosso Deus pode até ficar em silêncio, mas jamais nos deixará sozinhos neste mundo louco e mal.


Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado e salva os de espírito oprimido. Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor de todas o livra (Salmo 34.18:19).
O amor nos fragmenta em milhões de pedaços... estamos em tudo, na flor que nasce, no azul do céu, no olhar de ternura, na mãe natureza, na chuva que cai, na força da correnteza, no soprar do vento ... é uma explosão de sentimentos... é a vida em sua plenitude!

Quando perdemos um amor, estamos espalhados em pedaços por todos os lugares... estamos pela metade... nada nos completa!

O tempo vai passando... os sentimentos frios vão desaparecendo... os fragmentos se recompõem e aos poucos somos rejuntados e voltamos a ser inteiros e nos tornamos novamente nossa melhor companhia.

E o ciclo do amor continua, nasce, renasce, vive, enfraquece, envelhece, morre... continua, nasce, renasce, vive, enfraquece, envelhece, morre... sem parar, enquanto houver força, esta que nos dá vida através do amor!

Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor (1 Jo. 4.8)